Queremos mais que uma mudança no texto


Destaque

Como falar mal de uma matéria de economia bem escrita. Que seguiu as regras do jornalismo impresso. E querendo ou não informou sobre algo importante?
É pena que não se possa falar das raízes dos problemas de nossa sociedade. Fala-se do "crime" sem apontar culpados. A imprensa já rompeu as barreiras da censura, mas ainda não as rédias da sociedade.
No Correio Braziliense de domingo, 30 de maio de 2010, mas uma vez uma matéria sobre o descontrole dos jovens com seus gastos. Novamente tenta-se alertar sobre o inevitavel ante tantos apelos pelo consumo desenfreado. Como controlar gastos de pessoas que ainda nem sabem porque compram, ou porque começam a preparação para vida profissional desde o primário.
Forma-se jovens para o mercado de trabalho, mas despreparados para o forte apelo midiatico ao consumo e ascenção social.
O formato de pirâmide invertida está caindo pelo dinamismo e rapidez da informação na internet. Ainda creio que a informação atingirá o êxito de atualizar e formar pessoas criticas simultaneamente. Economicamente e humanamente falando.

E para falar de nós?


Destaque

Quantas pessoas talentosas você já viu na parte de diversão e arte do jornal? E quantas você conhecia? Sente necessidade de ler um caderno de talentos só de Brasília? Se pergunta por que grandes artistas locais já foram meros desconhecidos dos brasilienses? Saiba que você não é o único.
A versatilidade e talento dos artistas brasilienses são sufocados pelos jornais locais. A cidade que é celeiro do rock, de lindas vozes da MPB, humoristas, artistas de teatro e por ai vai, não oferece grande espaço para revelar ao público essas riquezas naturais da capital federal.
É verdade, existe a parte de eventos culturais no “Roteiro” (Correio Braziliense). Mas se exportamos artistas especiais porque não matérias especiais? Uma página, duas, o caderno inteiro de vez em quando só para variar os “enlatados globais”.
Todas as vezes que precisamos falar de uma realização de um artista anônimo tem-se que relatar como se fosse algo incomum. Bem que isso poderia mudar e ser rotina.
Estamos cansados de abrir o Correio domingo para saber o que o Wilker pensa (entrevista publidada 16 de maio no caderno de divesão e arte).

Mulheres que movem o mercado



Arisson Tavares

Qual será o valor da beleza?

A corrida contra as leis da natureza aumenta a cada dia. Gastos com o cabelo, as unhas e com vários outros detalhes já fazem parte do dia-a-dia delas. São tinturas, luzes, escovas, hidratações, manicure e pedicure. As despesas chegam à média de R$ 400 reais/ mês.
“Esses detalhes na vida feminina significam simplesmente tudo. Se sentir bem e bonita é uma necessidade delas”, comenta Daltia Moraes, dona de um salão em Taguatinga Sul. “Elas frequentam o estabelecimento sempre”.
Mas nem todos levam esse investimento tão a sério. Kelly Cristina, 21 anos, não tem despesas com salões. “Pinto minha própria unha e minha tia é cabeleireira. Por que ir ao salão?”. Pâmela Mathias trabalha com produções e desfiles de moda, e mesmo assim evita coisas do gênero. “Ultimamente não tenho gastado nada. Estou fazendo eu mesma essas coisas. Está tudo muito caro. Um roubo”, diz ela com firmeza.

O Dunga atrapalhou


Daniela Cristina e Gabriela Oliveira

As vendas começam a crescer antes mesmo da Seleção brasileira entrar em campo. É comum que aumentem já neste período cerca de 40%. Mas por enquanto só aumentaram 30%.
As lojas de artigos esportivos sempre vendem bem. O mercado é alimentado pelos campeonatos, em especial de futebol, que acontecem durante todo o ano. Porém, ano de Copa do Mundo o interesse pelos artigos aumenta.
Nesta data as lojas se abastecem de camisas de todos os países participantes da Copa. Isso não significa que outras camisas ou itens da loja deixem de sair. A euforia é tanta, que não se substitui a venda conforme o atual campeão, como ocorre nos campeonatos nacionais. As vendas tradicionais das lojas não deixam de acontecer, são apenas acrescidas.
“Mesmo com a chegada da Copa, embora as vendas de camisetas dos times aumentem de forma considerável, não perdemos venda nos outros produtos”. Diz a gerente da loja Centauro do Taguatinga Shopping, Thaise dos Santos.
Este ano mesmo com a forte campanha de marketing, as vendas ainda não são tão boas, quanto nas Copas anteriores, reflexo da escalação polêmica do técnico Dunga. Mas a Copa não deixa de ser um propulsor das vendas.

Arte na Capital


Nailine Oliveira e Thamis Maia

Está em discussão na Câmara Legislativa e em todo país a reforma da lei Rouanet, de incentivo a cultura de cunho nacional, estadual e também municipal. O novo texto prevê um beneficio mais globalizado envolvendo empresas, governo, e até mesmo pessoa física, com o objetivo de tirar a responsabilidade do incentivo apenas da esfera governamental. Segundo o ministério da Cultura apenas 10% dos recursos empregados nos projetos culturais vem da iniciativa privada.
Mesmo com os projetos já em vigor e verbas destinada especificamente para diversas áreas culturais, existem artistas que não conseguem ter acesso a nenhum beneficio e sobrevivem com patrocínios de particulares e familiares.
Como o caso do escritor Arisson O grande, morador de Santa Maria, que lançou seu primeiro livro “Evolução Decrescente” no inicio do mês sem auxilio de nenhum fundo ou outra forma de incentivo governamental. Arisson teve o patrocínio de uma panificadora local e de uma imobiliária, apoio da família e amigos para o lançamento. “Aluguei o espaço para o lançamento do livro, meus familiares ajudaram a servir e amigos de faculdade ajudaram a vender os livros”. Diz o escritor.
A reforma defende também uma distribuição mais igualitária do beneficio e a descentralização do eixo Rio-São Paulo, como também um aumento na participação de empresas privadas.

Ambulantes mostram ser forte concorrência



Arisson Tavares


A Cantina restaurante instalada na faculdade e colégio JK Anhanguera há mais de 15 anos perde cada vez mais clientes para ambulantes clandestinos. A ausência de taxas e tarifas, junto com baixa qualidade dos produtos, favorece o crescimento da concorrência. Segundo Antônio Esineldo Soares, gerente e dono da cantina, a cotação de preços relacionada a lanchonetes de outras faculdades está equilibrada. O seu preço é mais acessível que locais como a Universidade Católica ou até mesmo o Colégio Objetivo.
Antônio adquiriu por licitação o seu espaço na faculdade e trabalha junto com a família. Ele reclama da fiscalização cega diante dos ambulantes. Sua lanchonete passa por vistorias pesadas e segue os padrões de nutrição e higiene exigidos pela Vigilância Sanitária. A faculdade abriu espaço para outras lanchonetes se instalarem, todas mal sucedidas por não se adaptarem às regras de nutrição.
Alunos do curso de Direito da própria faculdade citaram alguns defeitos na lanchonete que contam na hora de escolher onde comprar. Entre elas estão a diferença nos preços, a falta de opções e a qualidade inferior dos produtos comparados aos vendidos por ambulantes. Eles cursam entre o terceiro e o quarto semestre e só param na lanchonete para tomar um cafezinho. E, mesmo assim, criticam o preço e alegam a presença de borras de café dentro do produto. “Parece até que o coador de café está furado”, comenta um dos alunos. O irônico é ver na frente da lanchonete uma máquina de café expresso.
Os consumidores também reclamaram do atendimento. “Aqui a salada de frutas já vem preparadas, lá fora temos opções e escolhemos o que adicionar”, diz uma aluna do curso de Farmácia, terceiro semestre. Antônio, o dono da lanchonete, mostrou uma caixinha de sugestões no canto do estabelecimento perto do caixa e afirmou estar aberto a dicas de clientes.

Investimento ambiental


Daniela Cristina

A Rede de Supermercados Pra Você vem fazendo um papel social de importância significável. Comprometida com o meio ambiente, os donos Marlon e Branco Amaral implantaram em sua rede, uma série de medidas que fazem toda a diferença.
Há ainda projetos em andamento. Como a implantação de um teto totalmente solar, que armazene luz durante o dia e possa ser utilizada no período da noite.
Uma das medidas de implementação a longo prazo será o uso da água utilizada no banho de funcionários e durante a preparação dos alimentos para consumo interno. O intuito seria organizar a encanação para que essa água fosse utilizada na descarga dos banheiros. Outras medidas estão sendo estudadas para que sejam implantadas por toda a rede. No período de chuva haveria um recipiente próprio para receber a água que fica na superfície das lojas, a água escorreria diretamente para o recipiente, podendo ser aproveitada na limpeza interna da loja.
A empresa vem mostrando seu comprometimento com a sociedade, fazendo seu papel ambiental realmente funcionar. “Nós sabemos que os gastos serão altos para a implementação dessas medidas a longo prazo, mas que será para o bem comum”. Diz o gerente Wilson da loja que se localiza na cidade de Brazlândia.