Arte na Capital


Nailine Oliveira e Thamis Maia

Está em discussão na Câmara Legislativa e em todo país a reforma da lei Rouanet, de incentivo a cultura de cunho nacional, estadual e também municipal. O novo texto prevê um beneficio mais globalizado envolvendo empresas, governo, e até mesmo pessoa física, com o objetivo de tirar a responsabilidade do incentivo apenas da esfera governamental. Segundo o ministério da Cultura apenas 10% dos recursos empregados nos projetos culturais vem da iniciativa privada.
Mesmo com os projetos já em vigor e verbas destinada especificamente para diversas áreas culturais, existem artistas que não conseguem ter acesso a nenhum beneficio e sobrevivem com patrocínios de particulares e familiares.
Como o caso do escritor Arisson O grande, morador de Santa Maria, que lançou seu primeiro livro “Evolução Decrescente” no inicio do mês sem auxilio de nenhum fundo ou outra forma de incentivo governamental. Arisson teve o patrocínio de uma panificadora local e de uma imobiliária, apoio da família e amigos para o lançamento. “Aluguei o espaço para o lançamento do livro, meus familiares ajudaram a servir e amigos de faculdade ajudaram a vender os livros”. Diz o escritor.
A reforma defende também uma distribuição mais igualitária do beneficio e a descentralização do eixo Rio-São Paulo, como também um aumento na participação de empresas privadas.

2 comentários:

Rubens Souto disse...

Os incentivos nao são exclusivos de Rio e São Paulo, oque acontece nessas capitais é que ha a participação da iniciativa privada e publico "consumidores" de cultura.

Débora Castro disse...

O Ministério da Cultura ... A construção das frases está muito longa.

Dividir o 1 paragrafo em dois.

Na citação do texto do Arisson, tem q vir vírgula antes de diz o escritor.

Existe previsão de votação do novo texto? Em que pé está a discussão? Faltam informações...